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O principal objetivo da campanha Setembro Amarelo é a luta contra o suicídio, que acontece no Brasil desde 2014, inspirada em ação iniciada nos Estados Unidos, em 1994. E o combate ao suicídio é feito com atenção aos transtornos emocionais, especialmente depressão e ansiedade, que podem atingir pessoas queridas e até você mesmo. Aqui no Espro, estamos realizando diversas ações de conscientização e este post é uma delas; com detalhes que você precisa entender!

O alvo da campanha é saúde mental porque o cenário é grave. Cerca de 300 milhões de pessoas, de todas as idades, sofrem com depressão no mundo, de acordo com estimativa de 2018 da OMS – Organização Mundial da Saúde. E quando o assunto é ansiedade, o Brasil é o mais afetado, atingindo mais de 18 milhões de pessoas.

Portanto, não é fácil lidar com essas questões. É preciso quebrar preconceitos, entender a realidade e, acima de tudo, estar preparado para lidar com cada situação. O primeiro passo é entender que esses transtornos são delicados e podem causar grande sofrimento, afetando a vida pessoal e prejudicando no trabalho, escola ou faculdade. Não é frescura, muito menos para chamar a atenção.

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Entenda melhor: depressão e ansiedade

Por falta de conhecimento, é comum os transtornos serem confundidos com flutuações de humor e respostas emocionais naturais que temos no dia a dia. Entretanto, as condições são mais profundas e é possível que depressão e ansiedade afetem a mesma pessoa, ao mesmo tempo.

A psiquiatra Aline Machado Oliveira, que integra a Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul e da Associação Brasileira de Psiquiatria, explica que “a depressão é um transtorno caracterizado pela perda de interesse nas atividades que antes eram prazerosas ou por humor deprimido. Já os transtornos de ansiedade são caracterizados pelo medo, apreensão e angústia intensos e frequentes, seja sem uma razão particular, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada, ou por motivações específicas, como a Fobia Social ou a Agorafobia.”

O principal alerta fica para adolescentes e jovens, que frequentemente são afetados por esses transtornos. Isso resulta em um dado alarmante, disponibilizado pela OMS em 2018, de que o suicídio é a segunda principal causa de morte na faixa etária de 15 e 29 anos de idade. À vista disso, se faz necessário, cada vez mais, ficar atento aos sinais e buscar ajuda profissional. Lembre-se que o diagnóstico de depressão e ansiedade clínicos só pode ser feito com avaliação de um médico psiquiatra.

[alert type=”info” ]Leia também: Quando procurar ajuda para cuidar da saúde mental?[/alert]

Você pode ajudar a salvar uma vida!

Tenha sempre em mente as características desses transtornos, busque mais informações e esteja preparado para identificar possíveis necessidades das pessoas ao seu redor. Aline destaca a ansiedade provoca “comportamentos como roer unhas, estar sempre mexendo braços ou pernas, não conseguir relaxar e estar sempre apreensivo ou com medo. Já a depressão pode ser identificada por uma mudança de comportamento, por exemplo, alguém que adorava pintar deixa de fazê-lo, perda da vaidade ou cuidados com a higiene pessoal, uma criança que fica muito parada e calada, mau humor e irritabilidade frequentes ou crises de choro.”

Se você conhece alguém que apresenta esses sinais, ou se você mesmo está sentindo isso tudo, vá em busca de orientação profissional! E, se precisar, procure ou indique o CVV – Centro de Valorização da Vida, que atende gratuitamente todas as pessoas que precisam conversar, sob total sigilo, pelo telefone 188, e-mail e chat 24 horas no site.

[alert type=”warning” ]? APOIE ESSA CAMPANHA! Confira outros posts aqui do blog, ajude a conscientizar seus amigos e compartilhe sua opinião nos comentários![/alert]

Mais informações:

  • Folha informativa sobre depressão: OMS
  • Folha informativa sobre suicídio: OMS
  • Brasil é o país mais ansioso do mundo, diz a OMS: UOL