
Em mais um ano de apoio à campanha Setembro Amarelo, o Espro segue atuando pela conscientização sobre os cuidados com a saúde mental e a importância de pedir ou oferecer ajuda sempre que necessário. Por isso, nas próximas semanas, você encontrará muito conteúdo aqui no blog e nas mídias sociais, com informações e orientações diversas para ajudar a salvar vidas.
Primeiramente, é sempre importante conhecer a história campanha e porquê ela existe. Então, destacamos que o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio acontece anualmente em 10 de setembro e, a cada ano, diversas ações ganham força pelo mundo. No Brasil, a campanha Setembro Amarelo é organizada pela ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o CFM – Conselho Federal de Medicina, desde 2014.
E tudo começou em 1994 nos Estados Unidos, quando nasceu o grupo Yellow Ribbon (“Fita Amarela”, em português), inspirado na história de um carro Ford Mustang amarelo e um jovem de 17 anos de idade: Mike Emme.
A origem do Setembro Amarelo
Mike adorava Mustangs, em especial um modelo de 1968 que encontrou em um campo abandonado. Depois de compra-lo, trabalhou duro para reconstruir o carro, como já havia feito com outros, e pintou de amarelo. Além da dedicação aos carros, ele sempre ajudava seus amigos com suas habilidades mecânicas. Por isso ficou conhecido como “Mustang Mike”.
Entretanto, apesar de Mike Emme ser engraçado, amoroso e estar sempre disposto a ajudar quem precisasse, estava sofrendo por dentro. Ele não sabia o que dizer e nem como procurar ajuda. Até que decidiu tirar a própria vida.
Com a dor da perda, os amigos escreveram mensagens sobre a importância de pedir ajuda, marcando com fitas amarelas em homenagem a Mike e seu amado Mustang. Todas as mensagens foram coladas em uma cesta e distribuídas no velório do amigo. Após isso, os jovens começaram a receber contatos de pessoas que decidiram procurar ajuda, inspiradas pelos cartões. Assim nasceu o Yellow Ribbon, um grupo de adolescentes e jovens que começaram a ajudar a salvar vidas!
[alert type=”info” ]Leia também: Depressão e ansiedade são alvos do Setembro Amarelo[/alert]
Valorize a vida!
De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, o suicídio foi a segunda principal causa de morte entre adolescentes e jovens de 15 a 29 anos, em 2016. E dados mais recentes do Ministério da Saúde revelam que, em 2018, o Brasil registrou 13.463 mortes por suicídio, sendo 37 casos por dia”.
A missão da campanha é reduzir esses números, mas isso só é possível com o seu apoio! Anote o que você pode fazer para ajudar a salvar vidas:
- Fique atento ao comportamento e identifique sinais de alerta.
- Valorize a saúde mental e o bem-estar, avaliando a gravidade de cada situação com cuidado, sem julgamentos.
- Esteja presente e dê apoio emocional a quem precisar, a qualquer momento, tentando amenizar o sofrimento.
- Procure e indique o CVV – Centro de Valorização da Vida, que atende gratuitamente todas as pessoas que precisam conversar, sob total sigilo, pelo telefone 188, e-mail e chat 24 horas no site.
[alert type=”warning” ]💛 APOIE ESSA CAMPANHA! Agora que você já sabe a origem do Setembro Amarelo e entende a importância, acompanhe os próximos posts aqui do blog, ajude a conscientizar seus amigos e aproveite para registrar uma mensagem positiva nos comentários abaixo, para todos que estiverem passando por um momento difícil.[/alert]
Mais informações:
- Campanha Nacional Setembro Amarelo: https://www.setembroamarelo.com
- Fundação Yellow Ribbon: https://yellowribbon.org
- Brasil registra mais de 13 mil casos de suicídio por ano, diz Ministério da Saúde: Folha de S. Paulo
- Uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos: OMS
Quero trabalhar, e ganhar experiência no mercado de trabalho, tenho 16 anos.
Oi Camily! Tudo bem?
Você pode fazer seu cadastro aqui em nosso site, com dados corretos e completos. Sempre temos oportunidades disponíveis em todo o Brasil.
Parabéns pela página, trabalho e Empresa. Temos realmente números elevados entre a população jovem e adolescente ( e quando dizemos adolescente, essa faixa , esclarecida pela Ciência, vai até os 25 anos ! ), está mais propícia a estes eventos. Não que devemos negligenciar as outras pessoas.
Mas gostaria de fazer três apontamentos importantes.
1) Devemos considerar profissionais qualificados para dar escuta adequada à pessoas tanto com ideação suicida como em quadros em que temos outras comorbidades, como a depressão por exemplo. ( psicólogos e psiquiatras são profissionais capacitados e competentes para esse manejo ).
2) Além do CVV, temos diversos órgãos públicos que podemos , mesmo em caso de pandemia, dar atendimento e acolhida às pessoas: CAPS – Cras, UBS, AMAS,, e diversos grupos de atendimento e apoio social feito por psicólogos que criaram redes de atendimento digital e até presencial em diversos estados do Brasil. Isso de extrema importância por exemplo, desmitificar os valores de um atendimento psicológico / psiquiátrico. O acesso social é bem claro, objetivo e possível.
3) as mudanças de humor, isolamento, irritabilidade, distanciamento social, aumento de sono ou perda, ausência de apetite ou excesso, avisos como “não quer viver, não sirvo pra nada, acho bom morrer mesmo etc etc,” não são frescura, pois todos querem e pedem socorro, auxílio. E não vamos deixar ninguém para trás.
Abraços a todos
Olá, Carlos!
Agradecemos sua contribuição, essas informações extras são muito importantes também!