Em 19 de dezembro de 2000, data em que entrou em vigência a Lei de Aprendizagem, o Brasil conquistou um avanço rumo a transformação social por meio da aprendizagem profissional, um importante instrumento que, desde sua origem até os dias de hoje, impacta positivamente no combate ao trabalho infantil, na evasão escolar e no desemprego entre jovens de 14 a 24 anos.

Para o Espro, a celebração desta data também marca seu pioneirismo na socioaprendizagem, pois se tornou a primeira instituição a ser certificada para o Programa Jovem Aprendiz, contribuindo com a capacitação profissional, a inserção no mercado de trabalho e a transformação social de milhares de adolescentes e jovens brasileiros.

Há 20 anos, a Lei de Aprendizagem é o principal caminho para o ingresso de adolescentes e jovens, entre 14 e 24 anos, no mundo do trabalho e desde sua regulamentação, em 2005, já beneficiou mais de 4 milhões de jovens com o acesso ao primeiro emprego.

A legislação estabelece uma cota de aprendizes por empresa, que varia de 5% a 15% do total de trabalhadores. No ano de 2019, foi registrada a contratação de cerca de 450 mil jovens, o maior número da série histórica, iniciada em 2006 com pouco mais 61 mil aprendizes. Mesmo assim, o dado representa pouco mais de 1% da força de trabalho dos jovens entre 14 e 24 anos.

Atualmente, o setor de serviços é o responsável pela maior parte do preenchimento de vagas com aprendizes, 4 em cada 10 jovens são contratados no setor. Mas, o Brasil ainda tem muito potencial para a aprendizagem. De acordo com levantamentos de 2018 do Ministério do Trabalho (atual Ministério da Economia) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se o piso da cota fosse cumprido, teríamos anualmente cerca de 950 mil aprendizes ingressos ano no mundo do trabalho, chegando a 3 milhões se considerarmos o cumprimento do percentual máximo de 15%.

 

Aqui no Espro, a aprendizagem está aliada à transformação social de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, desempenhando um papel estratégico na formação para o primeiro emprego e, sobretudo, no desenvolvimento de cidadãos conscientes e protagonistas para a construção de uma sociedade mais inclusiva.

O legado do programa de aprendizagem do Espro é certificado no impacto positivo na vida dos nossos jovens aprendizes. De acordo com as pesquisas de empregabilidade realizadas anualmente com os aprendizes que já passaram pelo curso do Espro, 62% dos ex-aprendizes estão empregados, 28% foram efetivados pelas próprias empresas onde fizeram a aprendizagem e 48% cursam o ensino superior.

Já pelo olhar do setor produtivo, entre as mais de 3 mil empresas parceiras do Espro, 55% utilizam o programa jovem aprendiz como parte dos seus programas de responsabilidade social e a metade delas aproveita o programa como porta de entrada dos jovens para outras funções na empresa, de acordo com a Pesquisa Espro de Satisfação.