É por meio da capacitação profissional e inclusão no mundo do trabalho, que o Espro há mais de 4 décadas, vem transformando a realidade de adolescentes e jovens vulneráveis de todo o Brasil. A partir do ingresso no Fórum Empresas com Refugiados, a instituição vem ampliando, ainda mais, o impacto no combate às desigualdades enfrentadas pelos jovens, não só dos brasileiros, mas também dos refugiados em nosso território.

E a gente não fala da boca pra fora, a gente faz inclusão de verdade! Desde de julho, o Espro, em parceria com o Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR), vem formando 30 adolescentes e jovens migrantes e/ou refugiados em situação de vulnerabilidade social, com idades entre 14 e 22 anos na cidade de Porto Alegre. Por lá, a Formação para o Mundo do Trabalho (FMT) teve início em 05 de setembro e terá sua formatura realizada em 17 de novembro.

Já em São Paulo, o Espro firmou parceria com a Ação Social Franciscana ( SEFRAS). No curso, são 30 adolescentes e jovens migrantes e/ou refugiados em situação de vulnerabilidade social, entre 14 e 22 anos, que se formarão em 16 de dezembro.

“Desde a nossa fundação, temos o compromisso de capacitar e inserir o jovem no mundo do trabalho das mais diversas formas. A diminuição do prazo entre os ciclos de evolução tecnológica torna nossa missão ainda mais desafiadora. Some-se a isso jovens longe do seu país de origem buscando, de alguma forma, não só a inclusão no mundo do trabalho, mas o seu reconhecimento como cidadãos. E é aqui que entra o nosso time de assistência social, psicólogos sociais e instrutores que acolhem, inspiram e desafiam, enquanto desenvolvem competências e sonhos”, afirma Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro.

O curso, totalmente gratuito, reúne 50 encontros, que acontecem de segunda a sexta com duração de 4 horas. As aulas são em formato híbrido, presenciais e em EaD. Para os acessos de forma remota, o Espro disponibiliza tablets com acesso à internet, além de vale-transporte para o deslocamento até o polo para os encontros presenciais.

Os conteúdos são ministrados em português, com suporte de instrutores bilíngues (português e espanhol), para oferecer apoio aos alunos sem deixar de aproximá-los da língua portuguesa. Além dos materiais didáticos voltados ao mundo do trabalho, são apresentados temas da cultura brasileira, como música, comportamentos no ambiente de trabalho, história do Brasil, gastronomia e movimentos artísticos.