
Você sabia que no dia 29 de Janeiro é comemorado o Dia da Visibilidade Trans?
Conhecido também como Janeiro Lilás, o mês inteiramente dedicado à visibilidade trans com o objetivo de celebrar e reafirmar a importância da luta pela garantia dos direitos das pessoas trans, surgiu a partir de um ato nacional contra a transfobia realizado no ano de 2004, em Brasília.
O prefixo latino trans significa “além de” e completa o sufixo gênero. Os transgêneros são pessoas que não se identificam com o gênero que foi atribuído a si com base no seu sexo biológico.
Vivemos em uma sociedade diversa, de pessoas, culturas, etnias, sotaques, entre tantas outras diversidades, mas ainda temos que lidar com preconceitos e tantas outras dificuldades que são enfrentadas diariamente. Por isso, a iniciativa busca a sensibilização da sociedade por mais conhecimento e reconhecimento das identidades de gênero, com o intuito de combater a violência e os estigmas sofridos pela população transexual e travesti.
Segundo o IBGE, o Brasil, tem a triste estatística de país que mais mata transexuais no mundo. Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), relevam que 90% da população de travestis e mulheres transexuais utilizam a prostituição como fonte de renda, resultado da marginalização em que são expostas na sociedade, preconceito, violência, falta de oportunidade no mercado, entre outras.
No Brasil, saúde, educação, trabalho, moradia e liberdade de expressão, são alguns dos direitos previstos na Constituição Federal, assim como a punição para toda discriminação praticada contra indivíduos homossexuais, bissexuais ou transexuais são previstos na Lei 10.948/2001.
Para diminuir os impactos do preconceito, da discriminação e da transfobia, é necessário abordar a questão da invisibilidade dessa população, trazendo-as para o centro do debate público e gerando oportunidades. E, com grande influência das redes sociais, isso vem se tornando uma realidade nacional e que gerou impacto, inclusive, nas eleições de 2022, onde cinco pessoas candidatas, entre trans e travestis, foram eleitas em todo o Brasil. Algumas delas passam a ocupar cargos inéditos na esfera federal no Congresso.
Curiosidades que você precisa saber!
O que é o nome social?
O nome social é aquele pelo qual uma pessoa se apresenta e quer ser reconhecida socialmente, ainda que não tenha retificado os documentos civis, como RG, CPF, Título de Eleitor, entre outros.
Ei jovem, nas escolas de todo o país o nome social é assegurado pela Portaria MEC 33/2018.
Quem são as pessoas candidatas trans e travestis eleitas nas eleições de 2022?
- Erika Hilton (PSol-SP)
- Duda Salabert (PDT-MG)
- Linda Brasil (PSOL-SE)
- Dani Balbi (Pcdob – RJ)
- Carolina Iara (Psol-SP)
Livros para ler sobre o universo trans:
- Hearstopper de Alice Oseman
- Um Milhão de Finais Felizes de Vitor Martins
- Com Amor, Simon de Becky Albertalli
- The Prom, a Festa de Formatura de Saundra Mitchel
- Vidas Trans: a Coragem de Existir de Amara Moira
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