Arte grpáfica com fundo azul, selo ESG e destaque para a legenda III FórumEmpresarial de Aprendizagem

Ingressar e se destacar no mundo do trabalho é um desafio cada vez maior para os jovens. Com a crescente dependência tecnológica e novos modelos de colaboração, o mercado exige dos profissionais uma maior destreza comportamental. Nesse contexto, o conceito do lifelong learning (aprendizado ao longo da vida) tem se tornado fundamental para aqueles que desejam se destacar em suas atividades.

No dia 21 de junho, o Espro promoveu um debate na Associação Comercial de São Paulo, com a participação de gestores de talentos de empresas parceiras, abordando justamente esse tema. Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro e mediador do debate, observou que, a partir de 2010, com a intensificação do uso da tecnologia nos processos produtivos, tornou-se necessário que os novos profissionais apresentassem um conhecimento multidisciplinar para se destacarem no mercado de trabalho . Isso representa um desafio para as entidades formadoras, que precisam lidar com a complexidade dos conteúdos e a diversidade das habilidades necessárias para preparar os jovens.

“A partir de 2010, com a intensificação do uso da tecnologia nos processos produtivos, tornou-se necessário que os novos profissionais apresentem um conhecimento multidisciplinar para se destacarem no mercado de trabalho. Isso é um desafio para as entidades formadoras, pois aumenta a complexidade dos conteúdos e a diversidade das habilidades necessárias para preparar os jovens para o ingresso no mundo do trabalho”, observou Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro e mediador.

Moisés Correia da Silva, diretor da área de Pessoas e Segurança Corporativa do UnitedHealth Group Brasil, enfatizou que as empresas e os profissionais de Recursos Humanos devem estar atentos ao fato de que a bagagem técnica não é mais o único requisito valorizado pelo mercado de trabalho. As hard skills são importantes, mas as soft skills, competências e habilidades comportamentais, são fundamentais para o sucesso dos negócios e dos ambientes organizacionais. Correia da Silva destacou cinco competências que considera necessárias para a formação de talentos: inteligência emocional, gestão de tempo, autoconhecimento, criatividade e comunicação assertiva.

“As hard skills são importantes, mas o sucesso dos negócios e dos ambientes organizacionais hoje passa, fundamentalmente, pelas soft skills – ou seja, competências e habilidades comportamentais que nos ajudam a interagir melhor com as pessoas, resolver problemas no trabalho e lidar bem com as tarefas do dia a dia”, Moisés Correia da Silva, diretor da área de Pessoas e Segurança Corporativa do UnitedHealth Group

A Amazon Web Services (AWS), plataforma de serviços de computação em nuvem da Amazon, também compartilha essa visão. Luciano Máximo, Senior Program Manager da AWS, falou sobre o programa gratuito de qualificação profissional em cloud computing oferecido pela empresa em parceria com o Espro. O projeto, chamado AWS re/Start, tem como base o desenvolvimento de competências técnicas e de empregabilidade para jovens em situação de vulnerabilidade social. Além da experiência prática, o programa enfoca o desenvolvimento de competências e habilidades como liderança, criação de portfólio pessoal, preparação para entrevistas e trabalho em equipe.

Mais informações sobre a iniciativa podem ser obtidas na página oficial do projeto

“O projeto, denominado AWS re/Start, é fundamentado no desenvolvimento de competências técnicas e de empregabilidade para jovens em situação de vulnerabilidade social. Além da experiência prática, o programa foca no desenvolvimento de competências e habilidades como liderança, portfólio pessoal, preparação para entrevistas e trabalho em equipe”, Luciano Máximo, Senior Program Manager da AWS.

No cenário atual de transformação, Alessandro Saade destaca a importância da criação de jornadas de capacitação em conjunto entre o setor privado e entidades de socioaprendizagem. Essa colaboração tem cumprido um papel importante na formação de profissionais mais preparados e cidadãos mais conscientes. O superintendente executivo do Espro ressalta que muitas empresas estão engajadas na trilha, enquanto outras se limitam a cumprir apenas a cota de jovens aprendizes, perdendo a oportunidade de ter ambientes mais inovadores e inteligentes para seus negócios.

O debate completo está disponível no YouTube, clique aqui e confira.