Modelo baseia-se em nove critérios referendados por padrões e dados de órgãos internacionais

 

O Espro (Ensino Social Profissionalizante) desenvolveu um padrão inédito de critérios para aferir a vulnerabilidade social de adolescentes e jovens brasileiros. O Índice de Vulnerabilidade Espro (IVE) tem como objetivo prioritário entender quais os impactos da associação filantrópica na vida dos aprendizes sob sua responsabilidade, em termos de melhorias de suas condições socioeconômicas. O IVE também pode ser utilizado por empresas e outras instituições para mensurar ações de impacto social relacionadas à aprendizagem.

O estudo para criação do IVE teve como referência importantes organismos  nacionais e internacionais que tratam do assunto vulnerabilidade, como Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), , Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização das Nações Unidas (ONU). Isso somado aos 43 anos de conhecimento acumulado do Espro sobre o tema. Foram definidos nove critérios-base para a criação do IVE: orientação de gênero, raça, orientação sexual, renda familiar, escolaridade da mãe e/ou responsável, fonte de renda, beneficiário de políticas públicas, rede de ensino e condições do domicílio.

Para Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro, o IVE ajudará a entidade a melhorar os serviços prestados e servirá de referência para estudos e pesquisas em todo o Brasil. 

“Os indicadores sociais disponíveis,  que utilizamos como referência, trabalham a vulnerabilidade com base em indicadores sociais da população, gerando um índice de vulnerabilidade por região, como bairro e cidade, por exemplo. Entendemos que o nosso índice deveria ser mais personalizado para identificar a vulnerabilidade individual e do núcleo familiar do jovem. Ao ter um retrato fidedigno da realidade pessoal de cada jovem, poderemos orientá-lo de forma mais assertiva, atendendo às  suas necessidades prioritárias. Além disso, consideramos que nosso padrão pode ser utilizado de maneira quantitativa por outras instituições e órgãos públicos voltados à inclusão  e cidadania”.

Escolha dos critérios

O Brasil continua com índices de violência alarmantes contra negros, índigenas e a comunidade LGBTQIA+. Pelo 13º ano consecutivo, o Brasil é o país que mais mata transexuais e travestis em todo o mundo.

Além da violência, a desigualdade na distribuição de renda também é evidente. Quando falamos especificamente da população negra, que é a maioria no país, a situação é ainda pior, pois homens negros e mulheres negras recebem menos do que trabalhadores brancos em todos os níveis hierárquicos e de escolaridade. 

A renda familiar, trabalho informal, estrutura domiciliar adequada e ser beneficiário de políticas públicas são aspectos que contribuem para entender o grau vulnerabilidade dos adolescentes e jovens.

Em relação à rede de ensino, alunos que estudam em escolas particulares apresentam um desempenho acadêmico satisfatório, possibilitando a conquista de empregos com maior remuneração.

O nível de escolarização da mãe e/ou responsáveis estimula um melhor rendimento escolar dos filhos.

Por meio da análise destes aspectos, o Espro definiu 4 graus de vulnerabilidade: baixa, média, alta e altíssima.

Sobre o Espro

Há mais de 40 anos, o Espro (Ensino Social Profissionalizante) trabalha para inserir no mercado de trabalho adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio da socioaprendizagem. A instituição tem como objetivo auxiliar esses profissionais a serem protagonistas da construção de uma sociedade mais inclusiva, bem como apoiar suas famílias e comunidades, seja por meio de projetos de capacitação ou assistência social .

Em sua trajetória, o Espro encaminhou mais de 430 mil adolescentes e jovens para processos seletivos ou para sua primeira oportunidade no mundo do trabalho. Além disso, realizou 1 milhão de atendimentos sociais,  englobando visitas domiciliares, acompanhamentos psicológicos, visitas técnicas, oficinas de geração de renda, encaminhamentos para a rede de apoio e outras iniciativas para desenvolver e melhorar a jornada dos jovens.

A associação filantrópica está presente em todo o território nacional, com filiais e polos em 16 estados, alcançando 2.202 municípios e capacitando anualmente mais de 20 mil jovens por meio dos Programas Jovem Aprendiz e Formação para o Mundo do Trabalho. 

Quem busca o primeiro emprego pode acessar o site do Espro. As empresas interessadas em contratar jovens e contribuir com a missão de construir uma sociedade mais inclusiva encontram mais informações e contatos aqui.

Informações para a imprensa

2PRÓ Comunicação

E-mail: imprensa.espro@espro.org.br

Telefone: +55 (11) 3030-9436