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O Dia da Consciência Negra, que acontece anualmente no dia 20 de novembro, é uma data de celebração ou reflexão? Se levarmos em consideração que a desigualdade social e o racismo ainda permanecem enraizados na sociedade, é fácil responder à pergunta, não é?

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019, o total de negros no Brasil é de 56,2% da população. E, infelizmente, essa maior parcela da população convive diariamente com violência racial, estereótipos, desigualdades, desrespeito a seus direitos e tantos outros efeitos que o racismo pode provocar.

Origem do Dia da Consciência Negra

No Brasil, a data foi escolhida em homenagem ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes antiescravagistas. Ele enfrentou a Coroa Portuguesa em defesa dos escravos que fugiam do tratamento desumano que recebiam nas fazendas da época. Assim, criou um dos maiores quilombos do país, acolhendo escravos fugitivos. Entretanto, as homenagens oficiais são recentes, quando foi sancionada lei (nº 12.519/11) que instituiu oficialmente a data no calendário, em 2011.

A dura consequência do preconceito

A recente tragédia nos Estados Unidos, que aconteceu no final de maio desse ano, da morte de George Floyd por um policial branco em Minneapolis, provocou inúmeras manifestações e debates em diversos países do mundo.

Também há exemplos no Brasil, como quando um policial pisou no pescoço de uma mulher negra de 51 anos de idade durante uma confusão de rua em São Paulo, em julho. Ou quando um entregador de refeições por aplicativo foi vítima de racismo ao realizar uma entrega em um condomínio de luxo, também em São Paulo.

Episódios como estes suscitam indignação e mobilização da sociedade como um todo, ocupando os noticiários e viralizando na internet. Mas ainda não é suficiente. É preciso discutir mais e expor mais as mazelas enraizadas na sociedade.

Vamos transformar esse cenário!

A maior ferramenta de fortalecimento da sociedade e combate às desigualdades é a educação. E o Espro atua ativamente para oferecer oportunidades àqueles que se encontram em vulnerabilidade social, incluindo negros e pardos. Os programas Jovem Aprendiz e Formação para o Mundo do Trabalho exercem importante papel na capacitação e inserção de adolescentes e jovens no mercado.

Com o suporte de empresas parceiras e apoiadores, conseguimos contribuir com a redução do analfabetismo, o abandono escolar e desigualdades. Mas o cenário só mudará quando todos desenvolverem a consciência de combater qualquer tipo de preconceito. Você aceita fazer parte dessa missão? Vamos, juntos, inspirar respeito e amor ao próximo. É para isso que a data existe!

 

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