O Espro desenvolveu ação com o objetivo de discutir o tema Violência de Gênero na filial Curitiba, durante o mês de fevereiro, com base no documentário Chega de Fiu Fiu, lançado pela ONG THink Olga, que amplia o debate sobre assédio sexual em locais públicos.

Mobilizando colaboradores e aprendizes da filial, a ação ofereceu um espaço de escuta e diálogo sobre o papel da mulher na sociedade e como o machismo e a objetificação do corpo feminino está presente nos discursos, tanto de maneira disfarçada, como explícita. Ações como esta são necessárias e importantes, já que, conforme dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o 5º país no ranking de violência contra a mulher. Portanto o assunto precisa ser abordado, identificado e comunicado, para que seja possível mudar esta realidade.

Os jovens assistiram ao documentário e em seguida realizaram atividades diversas, como debates, dramatizações, produção de textos e apresentações artísticas. Na recepção da filial foi construído um mural para que todos pudessem fixar seus relatos e reflexões. Todos foram muito participativos e apresentaram ideias para dar continuidade às discussões.

O aprendiz Lucas Ferreira Guimarães, 21 anos de idade, destaca: "nós homens precisamos respeitar as mulheres. Os locais públicos são para todos e qualquer um merece ser o que é em público, sem ter medo. Desde o início da nossa história, a mulher é vista como um objeto, mas a partir da nossa geração estamos mudando esse conceito. Todos merecem respeito!"

     

Já a aprendiz Elisa Rafaela Hofman dos Santos, 18 anos de idade, destaca que levará algum tempo para que atitudes sejam corrigidas, "mas iniciativas como esse documentário, palestras e propagandas para a conscientização e medidas políticas como leis e punições são capazes de acelerar o processo de mudança. Assédios jamais devem ser aceitos, pessoas não devem ser objetificadas."

Aproximadamente 75% dos colaboradores do Espro são mulheres e, enquanto agente transformador, tem potencial de contribuir para uma sociedade onde o respeito e o reconhecimento do papel das mulheres é imprescindível. O Espro Curitiba convida às demais filiais a multiplicar esta ação em seus espaços!

     

O projeto Think Olga, iniciado em 2014, apresenta uma visão completa sobre o assunto, investigando as causas, motivações e possíveis soluções para a violência e o site funciona como uma plataforma, onde é possível mapear os espaços da cidade onde há maior índice de violência.