Cabelo, cultura e identidade: o poder da oficina de tranças

Em setembro, a turma do FMT Diversidade, voltada a jovens negros, viveu uma experiência marcante: uma oficina de tranças conduzida pela ex-aprendiz e atual embaixadora do Espro, Mikaelle Botelho, ao lado da trancista Ingrid Tuane.

Mais do que uma prática estética, o encontro foi um espaço de escuta, troca e valorização da cultura afro-brasileira. Enquanto aprendiam técnicas de tranças, os jovens refletiram sobre autoestima, ancestralidade e os impactos históricos do racismo na construção da identidade e no conceito de beleza.

Então, o bate-papo fluiu de forma leve e envolvente, promovendo o diálogo sobre representatividade, equidade racial e empoderamento pessoal. O cabelo, símbolo de resistência e expressão cultural, ganhou destaque como instrumento de fortalecimento da identidade e do pertencimento.

Por isso, esse tipo de iniciativa mostra na prática o diferencial social do Espro, que vai além da capacitação técnica: promove inclusão, autoconhecimento e respeito à diversidade. Dessa forma, ao unir aprendizado e reflexão, o Espro reafirma seu compromisso com uma formação socioprofissional completa e transformadora.


Mikaelle: da aprendizagem ao protagonismo social

A trajetória de Mikaelle Fernanda, da unidade Belo Horizonte, é um exemplo inspirador de protagonismo juvenil. Ex-aprendiz, ela hoje faz parte dos Jovens Embaixadores Espro 2024, iniciativa que reconhece e desenvolve talentos, incentivando liderança, empreendedorismo e impacto social alinhado ao ESG.

“Trançando Cultura”, nasceu do desejo de valorizar a identidade negra e fortalecer o empreendedorismo local, mostrando que as tranças podem ser muito mais do que estética, são também um caminho de geração de renda e empoderamento.

“Quando iniciei, eu sonhava em levar o poder das tranças para além da estética , queria mostrar que cada fio trançado carrega história, ancestralidade e propósito. Hoje, ao realizar oficinas em parceria com o Espro, sinto que esse sonho está se tornando realidade. Ver jovens e mulheres descobrindo que são capazes de criar, aprender e se expressar através das tranças é uma das maiores recompensas que eu poderia ter. Gratidão ao Espro por abrir as portas para esse projeto e acreditar no poder que existe em nossas mãos”, diz Mikaelle.

Ao ver uma ex-aprendiz se tornar referência e transformar sua vivência em projeto social, o Espro comprova que investir na juventude é investir no futuro. A oficina de tranças representou um momento de empoderamento coletivo, cultura e pertencimento, reafirmando o impacto positivo das ações que unem educação, propósito e inclusão.

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