Esta sexta-feira, 12 de junho, é o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. A data, instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), é um marco para conscientizar a sociedade, trabalhadores, empresas e governos a se mobilizarem contra esta prática de violação de direitos da criança e dos adolescentes.

O trabalho infantil é uma violação que nunca vem desacompanhada. Está associada à pobreza, ao desemprego, à desigualdade social, à dificuldade de acesso à educação e tantas outras questões, trazendo impactos psicológicos, sociais, econômicos e também físicos às crianças e adolescentes explorados.

Toda criança tem direito ao lazer, à educação e à saúde, mas nem sempre é assim. No Brasil, quase 1 milhão de crianças trabalham ilegalmente, mesmo a lei brasileira proibindo jovens com menos de 16 anos de exercerem qualquer atividade profissional. A exceção são os programas de aprendizagem.

O Espro, como instituição socioeducativa, apoia essa iniciativa, e ressalta a importância da Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) como medida legal das mais eficazes para combater esse problema. A educação é a única forma pela qual conseguiremos romper o ciclo da pobreza e assim superar uma das principais causas por trás das situações de trabalho infantil.

Seguindo o propósito de educar, transformar e incluir, o Espro, por meio do seu Programa de Formação para o Mundo do Trabalho (FMT), oferece a adolescentes e jovens de 14 a 22 anos, em situação de vulnerabilidade, uma capacitação para iniciar a vida profissional.

O curso é um grande diferencial na formação, pois desenvolve habilidades necessárias à inserção no mundo do trabalho e desperta espírito empreendedor e posturas compatíveis às exigências e aos desafios do ambiente corporativo. Além da capacitação profissional, o programa também atua ativamente estimulando senso crítico, discernimento, autonomia e responsabilidade em vida comunitária. Para isso, garante espaços de convivência que possibilitam troca de experiências baseadas na realidade dos participantes, desenvolvendo relações pautadas na solidariedade e respeito mútuo.

O Espro continuará trabalhando e promovendo essas políticas. Porque, sem elas, existe, sim, uma grande chance de se ter um retrocesso e um maior número de meninos e meninas que voltem ou passem a ser trabalhadores infantis.

Todo #JovemEspro reconhece a importância da data e vive a experiência de se dedicar, unicamente, na construção dos próprios sonhos. E nas fotos abaixo estão alguns dos nossos adolescentes e jovens que criaram mensagens para lembrar que violar direitos é crime!