No dia 29 de janeiro comemora-se o Dia da Visibilidade Trans no Brasil. Esta data foi criada em 2004 com o intuito de promover reflexões e estimular o desenvolvimento de políticas públicas que garantam o respeito à população trans. Muitas vezes, esse público se encontra em condições de vulnerabilidade e a promoção de sua inclusão social, com garantia de todos seus direitos, incluindo acesso à educação, saúde e trabalho.

Apesar de todas as conquistas obtidas, a transfobia, a falta de oportunidades, a rejeição e a impunidade para atos violentos contra pessoas trans ainda são uma dura realidade na sociedade contemporânea. Além disso, o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, indicador que precisa ser revertido!

No Dia Nacional da Visibilidade Trans, coloca-se em foco a importância da luta pela garantia de direitos básicos, como o de que todas as pessoas tenham sua identidade reconhecida e respeitada. Mais que um dia de reconhecimento, é um ponto de reflexão que reforça a resistência, contra os atos de violência, discurso de ódio e diversos preconceitos que a população enfrenta.

E para falar deste dia, convidamos o Caê Vasconcelos que é homem trans, bissexual, jornalista e “cria” da periferia da Zona Norte da cidade de São Paulo. É autor do livro-reportagem Transresistência: Pessoas trans no mercado de trabalho (Dita Livros) e repórter especializado na editora LGBT+. Foi repórter da Ponte Jornalismo de 2017 a 2021, escreve para a Agência Mural de Jornalismo das Periferias e tem textos publicados em Yahoo, Uol, Folha de S. Paulo, Revista AzMina, Omelete, entre outros.

Clique aqui e confira o podcast com o Caê e nosso superintendente Alessandro Saade como mediador.

A visibilidade trans é uma luta constante, que precisa ser pauta durante ano inteiro!